Até o mês de abril, o hall da Prefeitura de Blumenau abriga mais uma exposição desenvolvida pela Associação Blumenauense de Artistas Plásticos (Bluap), em parceria com o Museu de Arte de Blumenau (MAB). A mostra apresenta obras que resgatam as lembranças da infância de três artistas associados - Arlete Bondavalli, Mafalda Gallotti Vieira e Ziza Zendron - e contam um pouco da história da cidade, de sua gente e de sua força de trabalho. Trata-se da segunda das três exposições que a Bluap apresentará nesse espaço. A visitação é aberta para toda a comunidade.
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Obra “O fio como caminho”
Autoria: Arlete Bondavalli
Técnica: instalação / 90 cm x 2 m / ano: 2017
Comentário da autora: “quando idealizei esse trabalho, pensei no básico da nossa região, no que alavancou o desenvolvimento e o crescimento de nossa cidade. E então apareceu o fio e a malha. Na verdade, as camisetas ou camisas de malha. Tão simples e tão básicas, mas tão práticas e essenciais em nosso armário. Quem não tem uma? E foi então que surgiu essa instalação utilizando esses dois elementos: fio e malha”.
Obra “Arte que nasce do fogo”
Autoria: Mafalda Gallotti Vieira
Técnica: mista / 90 cm x 1,50 m / ano: 2017
Comentário da autora: “lembro-me das taças redondas de cristal que minhas avós materna e paterna guardavam como tesouros em cristaleiras espelhadas em um canto da sala de jantar. As taças só eram usadas em ocasiões muito especiais com pessoas especiais. Eram lavadas com açúcar uma vez por ano, com muito cuidado. Eram jóias. As cristaleiras passavam por gerações e os cristais também. Depois apareceram as famílias de bichinhos de cristal, um cristal leitoso e colorido. Só podíamos olhar, brincar jamais. Esse foi meu primeiro contato com cristais. Ficou para sempre em minha memória infantil”.
Autoria: Mafalda Gallotti Vieira
Técnica: mista / 90 cm x 1,50 m / ano: 2017
Comentário da autora: “lembro-me das taças redondas de cristal que minhas avós materna e paterna guardavam como tesouros em cristaleiras espelhadas em um canto da sala de jantar. As taças só eram usadas em ocasiões muito especiais com pessoas especiais. Eram lavadas com açúcar uma vez por ano, com muito cuidado. Eram jóias. As cristaleiras passavam por gerações e os cristais também. Depois apareceram as famílias de bichinhos de cristal, um cristal leitoso e colorido. Só podíamos olhar, brincar jamais. Esse foi meu primeiro contato com cristais. Ficou para sempre em minha memória infantil”.
Obra “Costuras do tempo”
Autoria: Ziza Zendron
Técnica: mista / 90 cm x 1,50 m / ano: 2017
Comentário da autora: “de minha infância trago algumas memórias que me acompanharão sempre. Entre elas, resgato o farfalhar dos tecidos que minha mãe habilmente manuseava e os transformava em vestidos que cabiam em sonhos e cujas cores poderiam ter definido preferências para o resto da vida. A textura dos brocados, organdis e crepes feitos sob medida para bailes e celebrações, o cheiro de algodão, os ruídos da máquina de costura e da tesoura. Pela vida afora, deparando-me com as mudanças que o tempo nos oferece, estas lembranças que continuam aguçando os sentidos são bem-vindas e necessárias para me lembrar sempre da história de minha vida. Homenageio as incontáveis costureiras deste Vale, que tanto contribuíram para o desenvolvimento desta terra de oportunidades e muito trabalho”.
Autoria: Ziza Zendron
Técnica: mista / 90 cm x 1,50 m / ano: 2017
Comentário da autora: “de minha infância trago algumas memórias que me acompanharão sempre. Entre elas, resgato o farfalhar dos tecidos que minha mãe habilmente manuseava e os transformava em vestidos que cabiam em sonhos e cujas cores poderiam ter definido preferências para o resto da vida. A textura dos brocados, organdis e crepes feitos sob medida para bailes e celebrações, o cheiro de algodão, os ruídos da máquina de costura e da tesoura. Pela vida afora, deparando-me com as mudanças que o tempo nos oferece, estas lembranças que continuam aguçando os sentidos são bem-vindas e necessárias para me lembrar sempre da história de minha vida. Homenageio as incontáveis costureiras deste Vale, que tanto contribuíram para o desenvolvimento desta terra de oportunidades e muito trabalho”.
Assessor de comunicação: Sérgio Antonello
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