Em “Paródia do testemunho ocular”, o artista paulistano Rafael Ramos apresenta uma série composta por nove trabalhos produzidos entre 2017 e 2019. As pinturas partem de suas experiências pessoais com São Paulo, onde imagens são apropriadas e recombinadas para pintar a cidade sem pintar uma paisagem, com a arte se dissolvendo no contexto da vida urbana.
Nas criações de Rafael, a metrópole é vista como uma terra mítica, saturada com uma parafernália de ilusões, como uma paisagem urbana onde o real e o natural deixam de existir. Não existe mais o debate arquitetônico, cessam as doutrinas, não há teoria, nenhum planejamento: há apenas a criação e a destruição do mosaico de fragmentos urbanos, a justaposição dos esforços humanos frente a natureza em um processo de acumulação de desastres e fantasias. É a paródia do testemunho ocular.
Sobre o artista
Rafael Ramos reside na capital de São Paulo. É formado em Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP) e pós-graduado em Design para movelaria. Fez cursos de pintura e artes plásticas no Mube com Paulo Whitacker (1998). Teve aulas de desenho e expressão visual no atelier de Silvio Dworecki (2003). Aprendeu a fazer gravura em metal no Museu Lasar Segall (2006) e esteve em sessão de acompanhamento de pintura com Paulo Pasta, no Instituto Tomie Ohtake (2015).
Nas criações de Rafael, a metrópole é vista como uma terra mítica, saturada com uma parafernália de ilusões, como uma paisagem urbana onde o real e o natural deixam de existir. Não existe mais o debate arquitetônico, cessam as doutrinas, não há teoria, nenhum planejamento: há apenas a criação e a destruição do mosaico de fragmentos urbanos, a justaposição dos esforços humanos frente a natureza em um processo de acumulação de desastres e fantasias. É a paródia do testemunho ocular.
Sobre o artista
Rafael Ramos reside na capital de São Paulo. É formado em Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP) e pós-graduado em Design para movelaria. Fez cursos de pintura e artes plásticas no Mube com Paulo Whitacker (1998). Teve aulas de desenho e expressão visual no atelier de Silvio Dworecki (2003). Aprendeu a fazer gravura em metal no Museu Lasar Segall (2006) e esteve em sessão de acompanhamento de pintura com Paulo Pasta, no Instituto Tomie Ohtake (2015).
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