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Reynaldo Pfau revitaliza obra produzida há 24 anos

Escultura Seluz está exposta no segundo piso da Secretaria Municipal de Cultura.
Vinte e quatro anos após sua produção, o artista Reynaldo Pfau aceitou o convite para restaurar a obra Seluz. A escultura em madeira elaborada com a técnica mista foi selecionada para o 3º Salão Elke Hering - Mostra Nacional Contemporânea de Artes Visuais -, realizado entre os dias 30 de setembro e 22 de outubro de 1997. Recebeu o prêmio aquisitivo de 3º lugar, sendo inserida no patrimônio da então Fundação Cultural de Blumenau. Com a criação do Museu de Arte de Blumenau (MAB) em 2004, passou a fazer parte do acervo. O processo de reaproximação do artista de sua obra induz a percepções que produzem emoções, sentimentos, sensações, que ativam a química da mente e o levam a transitar por várias nuances. Não poderia ser diferente com Reynaldo Pfau, que entende que a realidade é plástica, nada é sólido, o futuro é plástico. O tempo quântico é um eterno agora. O passado, presente e futuro, estão emaranhados e acontecendo nesse exato momento. "Seluz pfaunix" retorna revitalizada ao MAB e está exposta no segundo piso de prédio da Secretaria Municipal de Cultura e Relações Institucionais (SMC). “A Secretaria de Cultura e o MAB agradecem ao artista Reynaldo Pfau e o parabenizam pelo resultado apresentado no tratamento da obra”, escreve a gerente do museu, Mia Ávila. “Se Luz, Fiat Lux, Haja Luz” é uma metáfora muito conhecida. Representa o surgimento de um pensamento, uma ideia, criação de algo, o despertar ou a expansão da consciência. A frase está expressa no terceiro versículo do Livro do Gênesis: "No princípio, Deus criou o céu e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo. E o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz: e houve luz. E Deus viu a luz, e foi bom, e Deus separou a luz das trevas". Assim, Fiat Lux, tornou-se um termo bíblico, que Deus usou na criação do universo, quando criou a luz. Sobre o artista Reynaldo Pfau: (Blumenau - 1949). É da Itoupava Seca, da Farmácia "Altona". Foram seus pais que lhe apresentaram ao Rio Itajaí -Açu e a toda natureza do Vale. Foi seu pai que o colocou em contado com os elementos para a manipulação de fórmulas e das possibilidades no manuseio de materiais. Formado em Ciências Biológicas e Educação Artística pela Universidade Regional de Blumenau (Furb). Como artista plástico, expôs duas primeiras obras em 1969, na Galeria Açu-Açu, com Elke e Lindolf Bell. Fez exposições individuais em Blumenau, Florianópolis e Uberlândia (MG). Participou de exposições, desde as Coletivas de Artes Plásticas Barriga-Verde até exposições por toda Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. Participou também de leilões de Arte, de uma Bienal Nacional e ostenta prêmios em exposições e salões de arte. Desde o início, sua temática é a natureza, e seu elemento principal - de suporte da expressão - é a madeira nas suas várias possibilidades de uso. O convívio, com os elementos da farmácia, fez parte da sua pesquisa uma gama de materiais, tintas, pigmentos naturais ou não. Trabalhou cerca de 20 anos como desenhista têxtil. Foi professor em escolas, no Teatro Carlos Gomes e na Furb. Assessor de Comunicação: Sérgio Antonello

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