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MAB prepara a 2ª Temporada de Exposições
Abertura festiva será na noite de 7 de maio, quando as galerias serão apresentadas ao público.
 Semelhança, relações de afeto, lugares de santos, fluidez e densidades variadas poderão ser encontradas na 2ª Temporada de Exposições do Museu de Arte de Blumenau (MAB). Quem acompanhou o sucesso da primeira temporada, agora poderá deslumbrar-se com a apreciação da mais íntima sensibilidade do ser humano, de modo a trazer para o observador reflexões das individualidades e a partir desta compreender a sua parcela e inserção neste contexto.
 A segunda temporada de exposições do MAB ano 2015 terá abertura na quinta-feira, dia 7 de maio, com a tradicional conversa com os artistas e curadores. A visitação poderá ser feita de terça-feira a domingo, das 10h às 16h, sempre com entrada gratuita.
A temporada contará com as exposições "Cicatriz", da artista Malka Borenstein, "Coletiva de uma artista só", de Lenora Rosenfield, "Traços Expostos", de Danny Bittencourt, "Urbanidade", de Roberto Müller, "Obturador ambulante", de Marco Antonio Stello, e "Naquele lugar de Santo: Canaã", de BeatriZanchi.
A noite de abertura das exposições, além da conversa com artistas e curadores, contará com atração musical e declamação de poemas por Val Pergee e Maria de Lourdes Scottini Heiden, representantes da Sociedade dos Escritores de Blumenau. A paulistana Malka Borenstein é uma artista que produz obras a partir de relações de afeto que estabelece com o material e o espaço escolhidos para trabalhar. Nesta exposição, apresenta pinturas feitas predominantemente com tinta acrílica. Dispostas pelo espaço expositivo, quietas, comportadas, armazenam, em camadas irregulares de manchas, um processo de trabalho ritualístico e intenso. Suas pinturas resultam de jogos metafóricos ou simplesmente atos performáticos, protagonizados pela artista e pontualmente testemunhados por indivíduos de sua escolha.Seu processo de criação é permeado por fluidos de densidades variadas, odores sintéticos misturados a orgânicos; tons de cores imprevisíveis e movimentos corporais improvisados porém, com um objetivo em foco: a realização da pintura. (extraído do texto escrito pela artista visual Fernanda Chieco)

Saiba mais sobre as exposições:

Na Sala Oficial 
Exposição: Cicatriz

A paulistana Malka Borenstein é uma artista que produz obras a partir de relações de afeto que estabelece com o material e o espaço escolhidos para trabalhar. Nesta exposição, apresenta pinturas feitas predominantemente com tinta acrílica. Dispostas pelo espaço expositivo, quietas, comportadas, armazenam, em camadas irregulares de manchas, um processo de trabalho ritualístico e intenso. Suas pinturas resultam de jogos metafóricos ou simplesmente atos performáticos, protagonizados pela artista e pontualmente testemunhados por indivíduos de sua escolha.Seu processo de criação é permeado por fluidos de densidades variadas, odores sintéticos misturados a orgânicos; tons de cores imprevisíveis e movimentos corporais improvisados porém, com um objetivo em foco: a realização da pintura. (extraído do texto escrito pela artista visual Fernanda Chieco)  

Na Sala Especial
Exposição: Coletiva de uma artista só

A mostra “Coletiva de um artista só”, da artista gaúcha  Lenora Rosenfield, apresenta pela primeira vez em Santa Catarina, seleto conjunto da trajetória artística da gaúcha que conta a evolução de sua pintura, partindo da década de 80.  Os trabalhos apresentados fazem parte de um recorte minimalista da trajetória de mais de 40 anos da artista, por isso o nome “Coletiva de um artista só”. É uma mini retrospectiva que dá conta da evolução do trabalho de pintura de Lenora, mas, sobretudo, enfatiza as obras mais recentes, a partir de 2000. Foi após completar sua formação acadêmica que as obras de Lenora passaram a tratar com mais importância o processo, que até hoje é pauta de sua pesquisa. As obras da mostra compreendidas entre 2000 e 2012 são todas confeccionadas pela técnica pioneira criada pela artista do afresco-sintético* sobre não tecido (feltro), com temáticas que envolvem retratos, o próprio corpo e o movimento da dança, outra paixão de Lenora.
Para a curadora Daniela Kern, responsável pelo livro a ser lançado em 2016 acerca da trajetória da pintora, o caminho em busca do conhecimento e das experiências que Lenora considerou necessários à sua formação artística foram fundamentais para rapidamente alçar consistência e maturidade na pintura. Ao invés de se dirigir a Paris, o centro das mais importantes vanguardas artísticas dos séculos XIX e XX, buscou ambientes contrastantes que lhe propiciassem uma intensa experimentação artística, caso de Nova York, onde estuda nos anos 70, na prestigiosa New School for Social Research, ou como o domínio aprofundado de antigas técnicas de pintura, caso de Florença, onde frequenta o curso de restauração do Instituto per l'Arte e il Restauro, no início dos anos 80. O interesse pela tradição histórica e pelo repertório técnico da pintura italiana, e ainda pelo ambiente americano, epicentro da arte contemporânea, marca, aliás, etapas posteriores da formação da artista, que realizou parte de seu doutorado na New York University, e o pós-doutorado, na Università degli Studi di Udine, na Itália.  (extraído do texto escrito pela jornalista Viviane Possa)

Na Sala Elke Hering 

Exposição: Traços Expostos 

Danny Bittencourt é uma artista visual nascida em Porto Alegre, onde vive, que tem se dedicado a fotografia como forma de expressão, seja em seu trabalho autoral como em suas aulas. Em março de 2014 fundou a Escola de Fotografia Artística (www.efartistica.com), a Escola nasceu de uma inquietação, da vontade de estimular e inspirar os alunos e fotógrafos a se expressarem através da fotografia. O trabalho autoral de Danny tem base na Fotografia Artística, como processo, execução e suas possíveis intervenções. Essa mostra tem por objetivo estimular a apresentação de sentimentos pouco representados, por serem doloridos, tais como a angústia, solidão, saudade. Em tempos de intensa circulação de imagem, a constante representação de felicidade e sucesso sufoca os outros sentimentos que também constroem a identidade e experiência dos sujeitos.

Na Sala Alberto Luz 

Exposição: Urbanidade 

Nos trabalhos da série Urbanidade, Roberto Müller, paulistano que atualmente vive no Rio de Janeiro,  aborda através de objetos observações e críticas aos indivíduos nos centros urbanos.
Este conjunto de obras narra, uma visão crítica do viver nos grandes centros urbanos: a correria do dia-a-dia, a ganância, o desprezo pelo próximo, as castas e classes sociais, a falta de segurança, o confinamento nas habitações atuais, a procura pela companhia, a competitividade e por fim a morte.
Todas estas questões são abordadas nesta série de objetos, onde cada um deles retrata uma destas situações citadas anteriormente.

Exposição: Obturador Ambulante

 Marco Antonio Stello , reside em Chapecó/SC. É redator publicitário, professor universitário e fotógrafo. Através desse trabalho o artista propõe explorar os detalhes do cotidiano urbano, as ruas, as pessoas, a arquitetura e a natureza, mostrando através da sua percepção um universo à parte dos olhos de quem o vê. 
“A incursão no cotidiano das cidades que Marco Antonio Stello faz notar em suas fotografias, expressa seu fascínio profundamente enraizado de observador. Phillipe Dubois nominou de “espelho do real” a semelhança existente entre o fato e o seu referente. Porem, mais do que espelho da realidade, as vistas urbanas  constituem -se  em veículos propagadores de um imaginário de contemporaneidade urbana.  O real é a experiência vivida, a força do ato fotográfico que encontra o pitoresco, o acontecimento inesperado, e ao mesmo tempo revela sua fraqueza.  O caminho entre a imagem e o outro nunca é uma via de mão única.
Seja como for, são questões relativas aos limites do espaço público e ao modo como individualmente o autor reage às expectativas que este espaço coloca.
Poderíamos dizer que o solitário obturador ambulante, nos aspectos que ele destaca “Os trejeitos sociais, as improvisações, os riscos, as vias, e as demais dicotomias que formam o universo cotidiano de uma cidade”, revela no fim que o sentido aparente é a dinâmica do olhar”.
Janaína Corá   

Na Galeria do Papel  

Exposição: Naquele lugar de Santo Canaã 

BeatriZanchi, nasceu em Vitória/ES, atualmente reside em Vilha Velha/ES. Possui graduação em Artes Plásticas.  Em 24 de outubro de 2014, arrumou suas três malas,  a primeira, a mala roxa com roupas, calçados, meu diário, pincéis, tinta, tela, linha, tecido e produtos de higiene pessoal. A mochila nas costas a minha câmera, o livro de Graça Aranha, o mapa de São Roque do Canaã, um caderninho de anotações e alguns amuletos: a foto do seu pai em uma viagem e uma medalha que era dele; a foto de sua mãe Doralice e da avó Santina Zanchi e um terço pérola – mesmo não sabendo rezar. A terceira mala com alguns alimentos sem trigo e uma panela elétrica.A partir desse dia  começou a viajar, dando inicio ao projeto de residência “Naqueles Lugares de Santos” por seis cidades interioranas com nomes de Santos das regiões do norte e sul do Espírito Santo: São Roque do Canaã, São Gabriel da Palha, São Domingos do Norte, Barra de São Francisco, Divino de São Lourenço e São José do Calçado. Conheceu pessoas, fez amigos, aprendeu a rezar, teve novas imagens, aprendeu rituais e crenças, descobriu no outro muito de si, conheceu histórias, constituiu memórias que foram concebidas por sua próprias experiências. 
Na instalação proposta, será possível conhecer a a residência na primeira cidade de Santo: São Roque Canaã. 

Serviço:  


Abertura da 2ª. Temporada de Exposições no MAB Data: 7 de maio – quinta-feira

Horários: 19 horas: conversa com os artistas /curadores 
20 horas: abertura da 1ª; Temporada de Exposições do MAB, com apresentação musical e declamação de poemas.

Visitação:  até 16 de junho . De terça-feira a domingo, das 10 às 16 horas.

Visitas mediadas podem ser marcadas pelo telefone 3381 6176

Entrada franca.


 









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