Desde sua fundação, em dezembro de 2004, o MAB foi e é palco de muitas exposições, encontros, reuniões, oficinas e variados eventos. Seria impossível nominar todos os artistas que já passaram por seus espaços. “Para expressar nosso respeito e gratidão, homenageando os artistas Alberto Luz, Elke Hering, Pedro Dantas e Roy Kellermann, que dão nome às nossas salas expositivas, homenageamos e agradecemos a todos os demais artistas, desejando que brevemente nossos contatos não sejam só virtuais e que possamos voltar a desfrutar desses momentos tão especiais, registrados e guardados principalmente em nossas memórias afetivas”, destaca a gerente do museu, Mia Ávila.
Com um até breve, fica para reflexão uma frase da artista Elke Hering: “O artista é uma espécie de sismógrafo dos movimentos psíquicos e espirituais de sua época. Desta forma ele não é o que “decora” as paredes e os espaços, mas fala de toda uma problemática do ser humano, o que serve para abrir nossa consciência humana e avaliá-la”.
Origem da data
O dia 8 de maio foi escolhido para prestar homenagem ao pintor José Ferraz de Almeida Júnior, que nasceu na data no ano de 1850, na cidade de Itu, interior paulista, e foi considerado o percursor da temática regionalista na pintura. Em suas obras explorou personagens caipiras e anônimos em situações corriqueiras. Almeida Júnior foi um dos artistas brasileiros mais importantes do século XIX.
Aos 19 anos, entrou para a Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro, onde foi aluno de Jules Le Chevrel, Victor Meirelles e Pedro Américo. Em 1876, recebeu uma bolsa de estudos do Imperador Dom Pedro II e seguiu para Paris, onde participou da exposição de arte no Salon Officiel des Artistes Français.
O artista produziu cerca de 300 obras. Entre as peças mais importantes de Almeida Junior estão “As Lavadeiras” (1875), “Caipira Picando Fumo” (1893), Amolação Interrompida (1894) e Violeiro (1899).
O paulistano, apesar da importância no contexto nacional de artes plásticas, teve a carreira interrompida aos 44 anos. Vítima de um assassinato cometido pelo próprio primo, José de Almeida Sampaio. A morte teria sido motivada por uma traição cometida por Almeida Júnior com a mulher do assassino.
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